Coco Chanel espiã nazista? É o que diz Hal Vaughan em Sleeping with the Enemy: Coco Chanel’s Secret War, biografia da ícone da moda lançada nos Estados Unidos nesta terça-feira, dia 16.
Segundo o jornalista americano, que é especialista em Segunda Guerra Mundial, nossa Coco passou a integrar, em 1940, o Abwehr (serviço de inteligência militar alemão) sob o codename “Westminster”, uma referência a um ex-amante, o duque de Westminster. O homem que a introduziu aos serviços de inteligência foi outro amante, o Barão Hans Gunther von Dincklage, espião respeitado por Adolph Hitler e Joseph Goebbels.
Em 1943, o barão amante de Chanel quis usá-la como mediadora entre a Alemanha e o Reino Unido, mas a tentativa foi abortada. Graças a ele, a designer conseguiu manter seu apartamento no luxuoso Ritz, um dos hotéis ocupados pelos nazistas durante a guerra.